O procedimento é realizado sob anestesia local, o que minimiza a dor durante a intervenção. A maioria das pacientes sente apenas um leve desconforto ou pressão enquanto o cirurgião trabalha. Nos dias seguintes, pode haver um pequeno incômodo ou sensação de ardor, principalmente se houver sangramento leve. Analgésicos simples, como paracetamol, são eficazes para aliviar qualquer desconforto residual. Além disso, o procedimento é rápido e minimamente invasivo, o que reduz a chance de dor intensa.

A cirurgia de alta frequência geralmente dura cerca de 30 minutos. Como é realizada em um ambiente ambulatorial, não exige internação hospitalar, e a paciente pode retornar para casa logo após o procedimento. Todo o processo envolve a remoção cuidadosa da lesão, seguida por uma coagulação dos vasos sanguíneos para evitar sangramentos, garantindo uma recuperação tranquila e eficiente.

Sim, em casos específicos. A cirurgia de alta frequência pode ser realizada durante a gravidez, mas com cautela. É importante que o procedimento seja feito apenas quando necessário e com avaliação cuidadosa do médico para minimizar qualquer risco ao feto. Sempre que possível, a intervenção é programada para após o parto. Em situações de emergência ou risco aumentado de evolução para câncer, o procedimento pode ser indicado durante a gestação.

A recuperação completa pode levar até 30 dias. Nos primeiros 7 a 10 dias, é comum que a paciente apresente leve sangramento e secreção vaginal clara, às vezes com odor característico, o que é normal e esperado. Durante esse período, repouso leve é recomendado. No entanto, atividades diárias podem ser retomadas após a primeira semana, conforme a orientação médica. Evitar esforços físicos intensos e seguir as recomendações do médico é essencial para garantir uma recuperação tranquila

É recomendado que as pacientes evitem relações sexuais por pelo menos 30 dias após o procedimento para permitir a cicatrização completa da área afetada. A retomada precoce pode causar irritação e aumentar o risco de infecção. Após a liberação médica, é importante voltar às atividades de forma gradual e com cuidado para garantir o bem-estar durante a recuperação.

Não. A cirurgia de alta frequência é um procedimento minimamente invasivo e não compromete a capacidade reprodutiva. Ela remove apenas a área afetada sem danificar os tecidos circundantes, preservando o útero e o colo do útero. Embora seja recomendado esperar entre 6 meses a 1 ano para tentar engravidar após a cirurgia, as chances de uma gravidez saudável permanecem altas

Embora seja segura, toda cirurgia apresenta riscos mínimos. Os riscos incluem infecções leves, sangramentos ou cicatrização inadequada. Em raros casos, pode ser necessário realizar uma nova intervenção para eletrocoagular vasos sanguíneos que começaram a sangrar novamente. Seguir as recomendações médicas e manter o acompanhamento regular reduz significativamente a chance de complicações.

Sim, é essencial. Mesmo após a remoção das lesões, acompanhamentos regulares são necessários para garantir que não haja recidivas. O médico geralmente orienta a realização de Papanicolau e colposcopias anuais para monitorar a saúde do colo do útero. A continuidade dos exames é importante para identificar precocemente qualquer alteração futura e agir rapidamente em caso de necessidade