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Perguntas mais frequentes
sobre Vulvoscopia
A vulvoscopia é dolorosa?
A maioria das pacientes relata que a vulvoscopia não é dolorosa, apenas um pouco desconfortável, especialmente durante a aplicação dos reagentes, como o ácido acético ou iodo, que podem causar leve ardor. Em casos de biópsia, pode haver uma pequena pontada, mas o desconforto é geralmente rápido e bem tolerado. Se você estiver ansiosa, converse com seu médico — ele pode orientar sobre analgésicos leves para deixar o exame mais tranquilo.
Quem deve realizar a vulvoscopia?
A vulvoscopia é indicada para pacientes com lesões visíveis na vulva, diagnóstico de HPV, infecções recorrentes ou que apresentem alterações durante o exame preventivo. Além disso, é recomendada como parte do acompanhamento regular para quem já teve displasias vulvares ou histórico de câncer genital. Este exame pode ser essencial para garantir a saúde íntima e prevenir complicações maiores.
Quanto tempo dura o exame?
A vulvoscopia é um procedimento rápido e costuma durar entre 15 e 30 minutos. Esse tempo inclui desde o preparo até a análise completa da região. Se uma biópsia for necessária, o processo pode demorar um pouco mais, mas ainda assim é um exame que pode ser feito de forma prática em consultório.
O exame é seguro durante a gravidez?
Sim! A vulvoscopia é considerada segura para gestantes. Ela permite avaliar a saúde íntima de forma cuidadosa e sem risco para o bebê. Se uma biópsia for necessária, o médico pode avaliar a possibilidade de adiá-la até o pós-parto para maior segurança e conforto.
Quais cuidados são necessários antes do exame?
Para garantir um exame preciso, evite relações sexuais e o uso de duchas ou cremes vaginais nas 24 horas que antecedem a vulvoscopia. Não há necessidade de jejum, e é importante que você se sinta confortável. O exame não deve ser realizado durante o período menstrual, pois o fluxo pode atrapalhar a visualização das áreas a serem examinadas
A vulvoscopia substitui o Papanicolau?
Não. A vulvoscopia e o Papanicolau são exames complementares. Enquanto o Papanicolau é essencial para detectar alterações celulares no colo do útero, a vulvoscopia permite uma análise detalhada da parte externa do genital, identificando lesões vulvares e outras condições que não aparecem no preventivo.
Com que frequência devo fazer a vulvoscopia?
A frequência varia de acordo com a necessidade de cada paciente. Quem tem histórico de HPV, lesões vulvares ou displasias pode precisar de acompanhamento mais frequente, geralmente anual. Já pacientes com resultados normais podem fazer o exame apenas como parte de check-ups esporádicos, conforme orientação médica.
Isabelle Siqueira
Paciente